Odeio-te Coração !

Oh! Maldito coração que ama tanto !
E que nos faz sofrer dores e prantos;
Pois se não o tivesse não amaria.
Triste desilusão qual, sofreia?!

Te odeio, te condeno, coração!
Por que no beijo onde há mais traição.
Tu começas bater, queres parar,
Enfim és carne para desejar.
Tens orgulho em dominares vidas...
Pobre coitada razão não reclama.
Por muitas vezes é despercebida.

Infeliz ! Exclama em nada do amor.
E que em mim principalmente.
Que tu bates desesperadamente !

            JGMOREIRA / Setembro  1973.

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