CONJURAÇÃO
O meu ódio conjura-se e persiste,
ante o teu sorriso que aflora desprezo.
Choram meus olhos, clarividentes e tristes,
chora minh'alma e o coração em eterno cativeiro.
Não mais floresce, o amor e a doçura,
dos imoderados lábios teus ...
As fontes férteis dos teus beijos,
se esvaíram dos lábios meus.
Eras o meu sol !...
a centelha do meu espirito,
eras o meu perfil,
o doce roçar de beijos, na forma certa do gozo vil.
Eras o impulso do desejo,
a fonte que sacia até ao amanhecer.
Hoje: Não estás mais aqui presente,
és triste canção de alento, nas cinzas do meu passado.
JGMOREIRA
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